Danação!…

Danação! Desespero! Gritos!

Gritos não se ouvem, movem-se no ar num grande silêncio preto.

Crivam os gritos corvos as tábuas de salvação e as tábulas rasas, bem

como as covas arrazoadas dos envelopes de vida.

Quem gritou não ouviu; quem desesperou, esperava.

Um pedaço de nada é uma fé sem fiel, e contém um problema seu que não

sabe ouvir.

Feliz o surdo, o que não está, o que se compara a nada, o que chega sem

saber que partiu.

Grita quem não consegue se matar com um silêncio na cabeça.