A página “Conversational Terrorism” está no ar há um bom tempo e organiza técnicas de argumentação malvadas que podem ser encontradas – ditas e ouvidas – diariamente. Eis a tradução livre de algumas delas:
Variações Ad Hominem (ataques contra o interlocutor)
- Muita areia pro seu caminhãozinho
“Eu lhe explicaria isso, mas considerando sua formação e inteligência, tenho certeza de que você não entenderia”
- Até você
“O próximo conceito é tão claro que até você entenderá”
- Você vai acabar concordando
“Na sua idade eu também pensava assim”
“Quando você amadurecer emocionalmente (ou intelectualmente, ou espiritualmente), vai mudar de idéia (e concordar comigo)”
“Você é novo aqui, não?”
- Acusação de otimismo (wishful thinking)
Ao invés de combater uma opinião do interlocutor, esta técnica sugere que o processo pelo qual esta opinião foi construída nasceu errado. É não explicar qual o problema de uma idéia, mas porque o dono da opinião está errado.
“Você defende a pena de morte devido a um desejo assassino enraizado comum entre vítimas de traumas emocionais na infância.”
“Você é contrário à pena de morte por causa de um tabu irracional e reprimido da morte, comum entre pessoas vítimas de traumas emocionais na infância.”
“Você bateu muito a cabeça na infância, não é mesmo?
2 responses to “Técnicas de terrorismo na conversação (parte 1, quem sabe?)”
Obrigada,vou usar na compilação do manual da perfídia….
Genial!
Contra bons argumentos não há fatos!