Não me perguntem como ou porque, mas cheguei no site “Profecias Brasil“, cujo lead é “As palavras proféticas para o Brasil num só lugar!”. É bom entretenimento em um mundo de liberdade religiosa e liberdade atéia.
Clicando aqui e ali, cheguei na página “Evidências do 666 no mundo“, da qual transcrevo algumas destas evidências:
- Os sistemas de computador Olivetti P600 usam números de processamento iniciando em 666;
- Algum calçado que circula no mercado comunitário europeu apresentam colada interiormente uma etiqueta com 666;
- Quem quiser telefonar de Israel para o exterior marca o código 666;
- Em Jerusalém, os veículos cujos donos sejam árabes têm placas de matrícula com o prefixo 666″.
E, entre outras, algo que talvez agora explique porque estou falando isso tudo aqui no nosso querido Obtuso:
“O grupo de rock Black Sabath (sic) publicou um álbum cujo nome é 666”
É bootleg ou o quê?
O bom vem agora, aproveitar o gancho e mandar um “Looking for today”, do álbum “Sabbath Bloody Sabbath” (1973), um grande lado B.
por helil
2 responses to “Bootleg do Sabbath?!”
É fato e, também notório, que este número em questão, esteja associado ao ocultismo e outras forças diferentes das que conhecemos como as "do bem". Como já foi citado, em várias áreas: telecomunicações, calçados, informática, emplacamento de automóveis para árabes…rs, e principalmente nas artes. Cinema, teatro, música e etc.
O site Wikipédia, relata que na origem, este número provinha de algarismos romanos que são múltiplos de 1 e 5 e perfazem 6. Ex: I, V, X, L, C e D; respectivamente 1 + 5 + 10 + 50 + 100 + 500 (666). Ainda segundo o site, o cristianismo deu várias interpretações ao tema: de acordo com os ebionitas, em hebraico escreve-se 666 com as consoantes T-R-S-W ou TARSO (?!!?!? rs). A tradição ebionita defende que 666 designa Paulo de Tarso, que para eles é o responsável pelo surgimento da idolatria cristã.
A associação enfim, c/ forças ou temas "do mal", deu-se por estudos das posições dos astros com a religião. Os estudiosos não conheciam a inclinação do eixo da terra e atribuíam ao sol o movimento, do ponto de vista dum observador terreno, em ambos o solstícios do sol, nunca passava da marca 666 medido do pólo ao trópico ou seu complemento 234 do equador ao trópico. Os religiosos no entanto, uma vez tratando-se de calor, supunham que esses estudos teriam algo a ver com o Diabo, daí a implicação com a marca 666.
O Sabbath Boody Sabbath, que óbviamente não é um bootleg…rs, traz na capa, uma ilustração de como seria o inferno: luxúria, sexo, prazer, preguiça, capetas, demônios, diabos, homens e mulheres numa mesma cama, cuja a cabeceira mostra um grande 666. Na contra-capa o oposto: céu, c/ anjos, querubins, santos, fé e orações.
Simbologia, mitos, supertisções, crenças e lendas a parte, é no mínimo interessante toda manifestação ao longo de séculos de temas inquietantes, obscuros, soturnos, malditos. Pra mim, fonte inspiradora que alimenta a curiosidade e também momentos de boas risadas:
Lembro-me tempo atrás, num emprego antigo, um senhor religioso, evangélico, havia me perguntado a senha de acesso da rede. Informei dizendo: "metal666". "Mas esse é o nro da besta!?", exclamou assustado. Em seguida, fez o sinal da cruz e recusou-se digitar tal sequência. Duca!! rs
Um dos poucos judeus que sobreviveram a Auschiwtz foi o de número 666. Era uma mulher, que, não se sabe como, nunca puseram na câmara de gás. Ela ficou por dois anos no campo de concentração e viveu pra contar a história. Vi no Discovery Channel. Dispensável dizer que muitos outros judeus alteraram seus números para 666 para ter a mesma sorte. Infelizmente, em vão.