Eu, Pataca: O que não esqueço , me fez lembrar desse:
Embora defronte da hora desconte
Da vida a certeza que tinha na minha
Descerro cortinas de ferro, meninas aos berros
aos ventos, meus eus virulentos Meu Deus!
Já creio que não era incrível, no meio impossível
Não era herói da razão, e como dói o coração
De ver que não mais se chora ao cais da hora
Que aparece de repente, esmaece do inocente
A ternura do semblante, escura, semelhante
À noite em escombros, açoite em assombros
ignóbil fátuo, sóbrio de álcool
Mas embebido de ilusões, entorpecido de colisões
Entre mordedura e carinho, entre loucura e caminho
Dourados são os anos passados sem planos
Perdido é o presente, encardido e doente
2 responses to “Re: Eu, Pataca: O que não esqueço”
Gênio.
Porra, nociva a poesia