Month: July 2011
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Orar…
Orar Mover um pensamento linear Não divagar Ignorar o mal que o senhor tem a seu lado Unir as mãos E despeitar o aleijão Adorar, a dor a dourar o rosto lívido
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A vela em choro ardente…
A vela em choro ardente se consome Deixa madeixas atrás de si de uma cabeleira petrificada Bandeirola de energia tremulando abandonada Refina parafina, a vela é seu cheiro quente Cobre um pires de porcelana um cemitério da claridade Impávido pavio incandescente Espírito da vela que ilumina, vejo a via do papel